sexta-feira, 1 de maio de 2009

Soneto de Tübingen


Ah, Tübingen, o orvalho congelado
Das suas manhãs frias matam-me de saudade,
Assim como o nascer do Sol apressado
E a noite que durava uma eternidade

Nestes dias, eu firmava amizades
Com boêmia nas margens do rio Neckar
E em meio a esta alegria de festejar
Perdeu-se, em amor, o meu peito errante

Ah, Tübingen, intacta enclausurei-te
Na minha memória, assim como o fardo
Da nostalgia vinda depois do apartar

Pois, ao transformar-me em um trausente
Vi-me também ser imortalizado
Ao deixar em tuas ruas, uma parte de mim a vagar (11)

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