segunda-feira, 20 de abril de 2009

A Alvorada da Vida

Tão distantes estão os tempos de outrora,
Em que a preocupação era apenas
Algo dos mais velhos. Foi-se embora
A idade das mais belas inocências.

Nestes tempos era o mundo de fora
Imenso e seguro. As brincadeiras
De salada mista, do pique-cola
De dar as mãos e se beijar não tinham hora.

Seria possível afirmar que mora
A saudade dentro de mim, se por ora,
Ou para sempre, fossem eternas as penas

Da idade, se meninos e meninas
Não fossemos ainda. Se quem sonha,
Não fosse mais que uma criança risonha.

15/03/09

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